As catástrofes sísmicas parecem-nos sempre um fenómeno distante. Mas essa possibilidade é bem real e pode atingir qualquer comunidade, num qualquer momento.
Durante um sismo é necessário agir com rapidez e com sangue frio.
Recorde-se que nenhuma comunidade está totalmente preparada e equipada para atender a estas situações excecionais. Ao preparar-se está a ajudar-se a si mesmo e a toda a comunidade.
A prevenção sísmica é efetuada pela educação das populações, pela elaboração de planos de emergência e pelas construções parasísmicas.
Os danos provocados por um sismo nas construções dependem, entre outros factores, da sua magnitude, distância ao epicentro, condições locais (tipos de solos, topografia, etc.) e tipo de estruturas existentes (tipologia construtiva, época de construção, estado de conservação, etc.).
Do ponto de vista da caracterização da acção sísmica para projectos de construção o Continente encontra-se dividido em quatro zonas (Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes, 1983). A zona A corresponde à região de maior sismicidade.
O território do continente, assente na placa euro-asiática, caracteriza-se por uma sismicidade de nível intermédio em termos globais, quer em termos de magnitude, quer em termos de frequência.
O risco sísmico representa uma medida das perdas (económicas e humanas) esperadas para determinados elementos expostos ao risco, como resultado de sismos futuros, e a probabilidade das mesmas ocorrerem para um certo período de tempo de exposição.
O mais destrutivo sismo de que há registo no nosso país foi o terramoto de Lisboa de 1755. A capital portuguesa sofreu grandes estragos e mortandade também devido ao maremoto e ao incêndio que se seguiram. O litoral sul português e o Algarve também foram atingidos.
No planeta, a maior parte dos sismos importantes ocorrem ao longo das principais descontinuidades da crosta terrestre que são as fronteiras de placas litosféricas.
Nos últimos 32 anos foram várias as catástrofes naturais que atingiram o planeta Terra. Entre sismos, tsunamis, cheias e ondas de calor, milhares de pessoas perderam a vida um pouco por todo o Mundo.
Este jogo testa seu conhecimento sobre o que fazer em caso de um grande terremoto, como aquele que aconteceu no Japão, em 2011.
Neste ambiente virtual, você terá a oportunidade de conhecer os efeitos de uma cidade vítima de um terremoto e conforme as suas decisões, você poderá ganhar ou perder pontos. A cada decisão errada, o jogo fornecerá orientações corretas de como você deve agir diante da situação. Você joga, se diverte e ainda aprende!
Podemos avaliar os sismos pela quantidade de energia libertada no hipocento (Magnitude) ou pela destruição causada nas obras e vidas humanas (Intensidade).
Magnitude Sísmica
Quando avaliamos a Magnitude de um sismo avaliamos a quantidade de energia libertada no hipocentro.
A magnitude é determinada com base em cálculos matemáticos após a análise de sismogramas.
O que é um Sismo?
Um sismo é um abalo muito forte e rápido da crusta terrestre.
Como ocorre um sismo?
Do movimento das placas tectónicas são geradas tensões que vão sendo acumuladas nas rochas. Quando essas tensões ultrapassam o limite de plasticidade das rochas estas rompem e a energia é libertada em todas as direções.
Quais os tipos de Sismos?
Se o epicentro de um sismo se localiza numa placa continental temos um terramoto.
Se o epicentro de um sismo se localiza numa placa oceânica temos um maremoto. Quando ocorre um maremoto forma-se, geralmente, uma onda gigante designada de Tsunami.
A exploração dos recursos litológicos de forma sustentável
Os recursos minerais podem ser classificados em metálicos (por exemplo: cobre, chumbo, ferro) e não metálicos (por exemplo: areia, calcário, quartzo) e têm grande utilidade na nossa vida.
O contributo da indústria extractiva para a produção nacional e para a exportação é muito importante.
Para além do tungsténio da mina da Panasqueira e dos metais básicos (cobre e zinco) das minas de Neves Corvo e de Aljustrel, as rochas ornamentais e alguns minerais industriais (caulinos, areias especiais, feldspatos) abastecem sobretudo os mercados exteriores.
A costa portuguesa compreendida entre a Ria de Aveiro e a Foz do Guadiana apresenta boas condições para a produção do sal marinho por evaporação solar, especialmente no sul do país onde as condições edafo-climáricas são bastante favoráveis.
Consequências da exploração excessiva dos recursos minerais
Extinção dos recursos minerais;
Degradação ambiental.
A recuperação ambiental das áreas mineiras degradadas compreende designadamente a sua caracterização, obras de reabilitação ambiental e paisagística e monitorização ambiental.
Os três grupos de rochas - magmáticas, sedimentares e metamórficas, transformam-se continuamente na natureza num conjunto de processos geológicos denominado o Ciclo das Rochas. Este foi pela primeira vez descrito em 1785 pelo escocês James Hutton, numa apresentação oral diante da Royal Society of Edimburg.
Após arrefecimento, o magma solidifica originando rochas magmáticas. Estas podem-se formar-se à superfície devido a processos vulcânicos, ou no interior da crusta.
Uma vez expostas à superfície, as rochas sofrem meteorização e erosão, processos promovidos fundamentalmente pela água e pelo ar, originando sedimentos. Estes depois de transportados pela água e pelo vento, depositam-se em zonas deprimidas da crosta continental ou oceânica.Devido a fenómenos de subsidência, os materiais da crosta vão afundando aumentando a pressão e a temperatura. Originam então rochas sedimentares.
Com o continuar do processo de subsidência crustal, em que a pressão e a temperatura aumentam, as rochas sofrem recristalizações no estado sólido dos seus minerais. Surgem as rochas metamórficas.
Caso a temperatura ainda aumente mais as rochas fundem originando-se o magma, que pode voltar a formar novamente rochas magmáticas.